Em cada uma de nossas viagens temos antigos e novos clientes. Cada um tem seu estilo de fazer caminhadas e trilhas. Alguns são mais “equipados” outros não ligam muito para as últimas novidades de produtos, outros preferem um modelo mais “raiz” com aquele tênis velho mas que tem a anatomia dos pés já bem definida.
Vamos aos tipos que costumamos encontrar em nossas trilhas!
Quanto a alimentação:
Trilheiro fit: aquele que sempre leva as suas refeições em potinhos com amêndoas, castanhas, frutas secas, barrinhas de cereal ou de proteína, ovos cozidos e outras comidas mais saudáveis. Ah, tem o peito de frango com batata doce também.
Trilheiro comilão: em toda a parada da atividade rola um lanchinho. Leva salgadinho e sanduíche. As vezes tem aquele pedaço de pizza que sobrou da noite que vai na mochila para quando bate a fome. Ainda pode acontecer de abastecer a mochila no paradouro na ida com algum item para não passar fome.
Trilheiro prático: só leva item fácil de comer, como aquelas latinha de salada de atum ou frango. No máximo leva umas bolachinhas de pacote pequeno para enganar a fome.
Trilheiro do café: não leva praticamente nada para comer ao longo da atividade, só esperando para terminar e ir para o café colonial/rural para matar a fome. Geralmente utiliza a frase “falta muito para o café?”.
Algumas dicas do que comer em trilhas.
Quanto aos equipamentos:
Trilheiro desligado: geralmente não leva nem água. Dificilmente lê as orientações da viagem e vai com a mochila praticamente vazia. Quando ele aparece a gente torce para não ido de sapatênis. Risos.
Trilheiro equipado: leva tudo o necessário e mais um monte de coisas que podem ser usadas (ou não). Tem seu próprio kit de primeiro socorros (o que é ótimo), carrega água e comida para ele mais umas 3 pessoas, tem a mochila mais top do grupo, a bota mais nova daquelas marcas mais caras, tem seu GPS, capa de chuva, e por ai vai.
Algumas dicas do que levar na sua mochila.
Trilheiro compacto: carrega a mochila pequena com exatamente o que precisa. Até se duvida que leve todo o necessário, mas geralmente leva.
Quanto ao comportamento
Trilheiro aquático: não pode ver uma poça de água que vai pisar nela, não pode ver uma cachoeira, rio, lago ou mar que vai tomar banho. Importante é se molhar!
Trilheiro com medo de água: esse é o inverso, não entra na água de jeito nenhum. E evita ao máximo molhar os pés, tenta sempre passar pelo lado das poças ou achar uma pedra para pisar.
Trilheiro apressado: quer andar sempre junto (ou na frente) do guia. Importante é estar lá na frente e se precisar ajuda o guia na condução da atividade. As vezes precisa de um pedido para “segurar um pouco” o ritmo.
Trilheiro fotógrafo: importante são os registros! Em geral vai ser o cara do final do grupo, leva tripé para bater foto ou tira umas 50 selfies ao longo da atividade. Faz aquele “estrago” no Facebook e o no Instagram quando consegue sinal de celular – sem falar no grupo do Whatsapp.
Trilheiro amigão: aquele que faz amizade com todo mundo e nem terminou a trilha já está combinando as próximas com o pessoal que conheceu no mesmo dia.
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Sobre o autor:
Pablo Campozani, coordenador da Top Trip Adventure.