Sentimentos bucólicos, vontade de chorar por nada (ou por tudo), mais um ano terminando e aquela dúvida:
Será que eu fui feliz esse ano?
(você e eu não sei, mas esse cachorro parece ter sido, né? – dos prazeres de trilhar, viver momentos como esse)
Não importa quem você é, o que você faz, quanto dinheiro você tem ou não tem, como seres humanos nosso grande objetivo será sempre a eterna busca pela felicidade, seja lá também ao que você atribui a felicidade!
A pergunta que fica é: É certo atribuirmos nossa felicidade diretamente à algo ou ao alguém?
Ao novo emprego, ao carro novo, ao novo amor, quando devíamos estar talvez (leia “talvez”) nos empenhando para crescer e aprendendo com cada fase, nos amando e estando prontos para que o amor nos encontre.
Uma coisa é certa, não existe receita para a felicidade (que pena).
(E aparentemente, é bom que não confie sua felicidade à alguém, pois cada um tem sua própria direção)
Se tem algo que Trilhar me ensinou, é que a felicidade não é uma constante, muito pelo contrário, algumas vezes ela é sacrificante e só percebemos no final do destino, e chegar até ela, exige muito sacrifício, algumas vezes dores físicas e emocionais, é um completo jogo de força mente x corpo, outras vezes não, ela é suave, está por todo o caminho, em cada flor, em cada pedra, em cada passo, na maioria das vezes o que determina onde ela estará será o seu estado de espírito.
(Você passaria batido por essa flor, mas pode começar a ser como esse cachorro e abraçar o simples)
Você pode chegar na mais alta montanha e não ter valorizado nada, pode ter deixado de notar coisas simples, mas inesquecíveis, ou você pode chegar no topo da montanha já em estado de êxtase e perceber que o que viveu pra chegar até ali. E é o que vai te motivar a subir a próxima montanha. Ah, e não se esqueça, o caminho de volta também pode reservar belezas que você não viu na ida.
Talvez você (ou eu) não esteja feliz, mas isso não quer (ou não deveria) dizer que você não seja feliz, talvez você (ou eu (-;) ) tenhamos que ser mais gratos e mais dispostos a buscar os momentos de felicidade – pense nisso.
Espero que esse ano tenha deixado muito mais que lembranças, tenha deixado aprendizados.
(E que você se livre de todo preconceito e abrace cada oportunidade que ele trouxe!)
O ano ainda não acabou (não aja como se já houvesse), se hoje pudesse lhe dar um conselho, eu daria: Não espere o próximo ano para ser feliz, o próximo Natal para se reconciliar, a próxima segunda-feira para iniciar um objetivo.
Se existe um risco que não pode ser calculado na vida é “esperar” – o próximo segundo é um respirar, o próximo dia pode não chegar.
Se planeja ser feliz no próximo ano, seria justo que comece a agir hoje mesmo.
Quais montanhas você quer subir? Sejam elas físicas, ou emocionais, você precisa dar um primeiro passo.
O limite está dentro de você!
Lembre-se: A Felicidade está no caminho e no destino, você precisa definir agora qual o estado de espírito irá absorver pra si e caminhar, pois com certeza ela não irá bater em sua porta!
Feliz ano novo!!
(Muita saúde, paz, amor, e muitos quilômetros de caminhada, que não lhe falte barro no caminho!)
