O Parque Estadual do Turvo está localizado na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. Mais precisamente na cidade de Derrubadas, no noroeste gaúcho.
Por estar bastante longe da capital, Porto Alegre, ele não é um parque muito conhecido. E por ser um parque estadual, carece muito de verbas para divulgação de suas belezas.
Vamos te apresentar 5 motivos para conhecê-lo:
- É a maior reserva natural do estado do Rio Grande do Sul. Com cerca de 17.500 hectares, nenhum parque se compara ao seu tamanho.
- Parque mais antigo do Rio Grande do Sul. Criado inicialmente com o Reserva Florestal em 1947, foi elevado à categoria de Parque Estadual no ano de 1954.
- Última área de presença da Onça-pintada e da Harpia no RS. Seis indivíduos de onça-pintada vivem na área do parque sob os olhares atentos dos monitores e guardas. E a Harpia dada como extinta no estado, foi avistada nos últimos anos e se tem notícias de pelo menos dois indivíduos jovens. O rio Uruguai é um berçario para Dourados, que se reproduzem nas suas águas profundas.
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Além das onças, harpias e dourados. Outros animais vivem na reserva como antas, cotias, veados, queixadas, capivaras, e centenas de outras espécies de répteis, anfíbios, aves e mamíferos. Um número expressivo de borboletas também é presente.
- Importantíssimo corredor natural para preservação de espécies. Junto com seis parques argentinos e com o Parque Nacional do Iguaçu no Paraná, formam uma área de mais de 700.000 hectares de proteção ambiental entre os dois países.
- O Salto do Yucumã – o principal atrativo do parque é um daqueles lugares que você precisa ir ao menos uma vez na vida. É considerado a maior queda d’água longitudinal do mundo com 1.8km de extensão. Suas quedas de mais de 4m de altura encantam à todos que as visitam. Saiba mais sobre o Salto do Yucumã aqui.
Mas o Parque Estadual do Turvo sofre com problemas, o principal deles: a caça e pesca predatória. Com poucos recursos para fiscalização, a entrada de caçadores e pescadores ilegais é um constante problema devido ao tamanho do parque e a falta de guardas-florestais.
Somente a conscientização da importância da preservação garantirá a sobrevivência de espécies únicas com as moradoras desta região. Conhecer para preservar!
Sobre o autor:
Pablo Campozani, coordenador da Top Trip Adventure.