Mendoza na Argentina é considerada uma das nove Grandes Capitais do vinho no mundo junto com Adelaide-AUS, Bilbao-ESP, Bordeaux-FRA, Lausanne-SUI, Mainz-ALE, Porto-POR, São Francisco-EUA, Valparaíso-CHI, Verona-ITA.
Há cerca de 30 anos atrás, a aplicação das mesmas técnicas que colocaram a Califórnia no mapa do vinho mundial, colocaram a região de Mendoza na Argentina também. Até então o país era um grande consumidor do produto, mas um produtor sem grande expressão. A uva Malbec, antes desprezada ganhou um grande destaque ao ser plantada em regiões mais altas, hoje é o grande destaque, considerada por muitos a melhor uva Malbec do mundo.
Hoje Mendoza conta com cerca de 130 bodegas (vinícolas em espanhol) para todos os gostos e preços. De bodegas simples familiares até luxuosas para os mais requintados. Por ficar aos pés da cordilheira dos andes o visual das vinícolas impressiona, fazendo o contraste com as montanhas ao fundo um espetáculo a parte!
Outro grande destaque da região é a olivucultura. A grande amplitude térmica entre dia e noite da região gera o clima perfeito para o cultivo das oliveiras. Na região 60% da produção é destinada à conserva e os demais 40% para azeites. Par perfeito para a rota de vinhos – muitas das bodegas também oferecem estes produtos.
Para os que desejam experimentar novas sensações, atualmente existem spas na região que oferecem tratamentos de “olivoterapia” com massagens anti-estresse e antioxidantes, com azeite de oliva extra virgem (de primeira prensada) e seus extratos essenciais.
Mas Mendonza reserva muitas surpresas. Além de vinhos, azeites, a região possui grande potencial ecoturístico. Em seu território está o Cerro do Aconcágua, a maior montanha fora da Ásia – destino de desejo para escaladores experientes e aventureiros de trekking que desejam conhecer de perto o parque onde a montanha está localizada. O Aconcágua possui 6.961 metros de altura e é um dos Sete Cumes (as montanhas mais altas do mundo). A primeira pessoa a conquistar seu cume foi o suíço Matthias Zurbriggen em 1897.
A origem do nome Aconcágua tem várias vertentes. É a partir do mapuche Aconca-Hue, que remete para o rio Aconcágua e significa “vem do outro lado”, o quéchua Ackon Cahuak, que significa “Sentinela de Pedra”, ou Anco Cahuac, “Sentinela Branco”, ou ainda o termo aimará Janq’u Q’awa, “Ravina Branca” ou “Livro Branco”.
Para quem quer apenas visualizar o Aconcágua, o Parque Provincial permite que seja feito uma caminhada leve de 2h por uma bela área onde se avista a magnitude da montanha. Próximo ao parque fica outro local bastante frequentado por turistas, a Puente del Inca – uma curiosa formação geológica que forma uma ponte natural sobre o rio Las Cuevas, local possui fontes termais também.
Além de tudo isso, a região de Mendoza ainda é o ponto de partida da Travessia dos Andes. Através na estrada conhecida como Los Caracoles, se atravessa da Argentina para o Chile, cruzando a cordilheira dos andes em uma estrada extremamente sinuosa com uma visão espetacular da região. Com certeza um dos pontos altos da localidade.
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Sobre o autor:
Pablo Campozani é coordenador da Top Trip Adventure.
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